José Marques


Em 16 de Março de 1961, logo após os incidentes no norte de Angola, chega a Luanda a 1ª Companhia de Caçadores Pára-quedistas. O BCP 21 foi o primeiro dos batalhões de pára-quedistas em África, tendo sido criado na sequência do levantamento insurreccional no Norte de Angola.

Passados quase meio século, reúnem-se mais uma vez, no passado dia 4 de Julho, mas agora para um almoço de confraternização em Viana do Castelo cerca de meia centena de Ex-combatentes Pára-quedistas da 1ªCCP, vindos de todo o país, alguns acompanhados das respectivas esposas para recordarem tempos idos onde a sã camaradagem não é palavra estéril.
Estes Homens que lutaram pela pátria já na casa dos 60 anos, e que este reencontro de várias décadas os tornou mais felizes, mais compensados de todos os sacrifícios e privações que uma guerra não conseguiu derrotar mas reforçar a sua cultura cívica e patriótica junto da sociedade em geral. O 5º encontro a realizar em Viana do Castelo, já tem data marcada e será no dia 11 de Julho de 2010.”
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4 Responses
  1. Anônimo Says:

    As minhas felicitações,José Marques,pelo vossa confretarnização
    aqui podemos ver o espirito de camaradagem que existe entre Pàra-quedistas!
    O meu fraterno abraço para todos os camaradas e seus familiares!

    Carrilho 1391/70


  2. Anônimo Says:

    ...e todos ainda jovens, parabens pelo vosso encontro

    Jorge Martins


  3. Anônimo Says:

    Amigo Zé Marques.
    Obrigado por teres mandado notícias. Gostei de vos ver felizes e de bom aspecto.
    Á laia de sugestão, e porque os anos passam e a idade não perdoa, até que era giro acompanhar a fotografia com os nomes do pessoal que esteve presente, até para que se faça história.
    Vai um abraço.

    José Rebelo


  4. Anônimo Says:

    Um grupo de jovens vê-se catapultado para uma terra desconhecida, onde vai conhecer sentimentos que até então desconhecia:a solidão, o terror, a guerra, a falta da família o desespero e muitos mais, que nos é totalmente impossível imaginar...
    Começam-se então a criar ligações tão fortes, que jamais se desligarão. Aquele grupo de jovens une-se de tal forma, tão intrínseca, que se torna uma família...criam-se laços tão fortes que uns dariam a vida pelos outros, tentando que daquele inferno saissem todos ilesos, o que infelizmente nem sempre aconteceu.
    Creio que são esses sentimentos que os levam a reunir-se anualmente, porque aquela família jamais deixará de existir.
    Aplaudo quem passados tantos anos ainda consegue sentir assim.

    C. Severino


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