José Marques
Requerimento a Fernanda Câncio (namorada do nosso PM!)
Por: Euleriano Ponati, poeta não titular

Requerimento a Fernanda


Ó Fernanda, dado
que já estou cansado
do ar teatral
a que ele equivale
em todo o horário
de cada canal,
no noticiário,
no telejornal,
ligando-se ao povo,
do qual ele se afasta,
gastando de novo
a fala já gasta
e a pôr agastado
quem muito se agasta
por ser enganado.
Ó Fernanda, dado
que é tempo de basta,
que já estou cansado
do excesso de carga,
do excesso de banda,
da banda que é larga,
da gente que é branda,
da frase que é ópio,
do estilo que é próprio
para a propaganda,
da falta de estudo,
do tudo que é zero,
dos logros a esmo
e do exagero
que o nega a si mesmo,
do acto que é baço,
do sério que é escasso,
mantendo a mentira,
mantendo a vaidade,
negando a verdade,
que sempre enjoou,
nas pedras que atira,
mas sem que refira
o caos que criou.
Ó Fernanda, dado
que já estou cansado,
que falta paciência,
por ter suportado
em exagerado
o que é aparência.
Ó Fernanda, dado
que já estou cansado,
ao fim e ao cabo,
das farsas que ele faz,
a querer que o diabo
me leve o que ele traz,
ele que é um amigo
de Sao Satanás,
entenda o que eu digo:
Eu já estou cansado!
Sem aviso prévio,
ó Fernanda, prive-o
de ser contestado!
Retire-o do Estado!
Torne-o bem privado!
Ó Fernanda, leve-o!
Traga-nos alívio!
Tenha-o só num pátio
para o seu convívio!
Ó Fernanda, trate-o!
Ó Fernanda, amanse-o!
Ó Fernanda, ate-o!
Ó Fernanda, canse-o!
José Marques

Digno de ser visto. Desassombro não falta ao Senhor Bastonário.


Manuela Moura Guedes igual a si mesma.... Malcriada, insolente. Não é de admirar este tipo de jornalismo, está coberta pelo patrão... Mas há sempre alguém que resiste, sem medo, para meter esta gente na ordem.





José Marques

Camilo Lourenço
BPN: memória curta
camilolourenco@gmail.com



Março de 2001. A revista "Exame", que na altura dirigia, dizia na capa que o Banco de Portugal tinha passado um cartão amarelo ao Banco Português de Negócios. Dias depois recebi um telefonema de Pinto Balsemão. Assunto: o ex-ministro Dias Loureiro tinha-lhe telefonado por causa do artigo e, na sequência dessa conversa, queria falar comigo. Acedi prontamente.
A conversa com o ex-ministro foi breve... mas elucidativa: Dias Loureiro estava desagradado com o tratamento dado ao BPN; o assunto tinha criado um problema com a imagem do banco; não havia qualquer problema com o Banco Português de Negócios; Oliveira e Costa, ex-Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, e à época Presidente do Conselho de Administração daquele Banco (hoje em prisão preventiva) referiu que estava muito "incomodado" com a matéria da capa(para a qual tinha contribuído, com uma entrevista) e pensava processar a revista (como efectivamente aconteceu).
Depois da conversa comuniquei a Pinto Balsemão que não tinha ficado esclarecido com as explicações de Dias Loureiro e que, por mim, a "Exame" mantinha o que tinha escrito. O que aconteceu depois é conhecido... Ao ouvir Dias Loureiro na RTP fiquei espantado. Porque o ex-ministro disse que ficara tão preocupado com o artigo que foi, de "motu propriu", ao Banco Central comunicar que a instituição devia estar atenta. Das duas, uma: ou Dias Loureiro soube de algo desagradável entre a conversa comigo e a ida ao Banco de Portugal; ou fez "fanfarronice" nessa conversa para esconder os problemas do BPN. Há uma terceira hipótese... Feia. Mas depois do que vi no assunto BPN já nada me espanta!
No meu dicionário da língua, portuguesa, 5ª edição da "Porto Editora", consta: Político, adj. Que pertence ou diz respeito à política ou aos negócios públicos; fig. delicado; cortês; astuto; finório; s.m. indivíduo que trata de política; estadista. Em consequência do que se passa neste país, proponho à "Porto Editora" que acrescente mais: adj. Hominho aldrabão, trafulha, safado, mentiroso, vigarista, desonesto, salafrário, sem verticalidade.

Já me esquecia:

Este senhor foi despedido da "Exame" pelo "democrata" Balsemão, enquanto que o sr dr Loureiro continua a "aconselhar" o Presidente da República nas suas funções de Estado!?!
Tou lixado! Se de um lado chove.....do outro faz trovões!

José Marques
Um calendário em que o dia ACTUAL é o que está olhando para você.
Para saber que dia é hoje, basta procurar a única pessoa que está está olhando directamente para você.


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José Marques

Por: Ana Gomes

A decisão de rever a lei sobre o financiamento dos partidos políticos, que resultou de um entendimento entre todos os partidos com assento na AR no final de semana passada, chocou-me.
Não conheço ainda detalhes, mas o que consigo perceber através dos relatos da imprensa e do que dizem os representantes dos partidos, é alarmante: vão voltar a poder circular as malas de dinheiro e vão ser legalizados os pagamentos de despesas de campanha partidária por empresas - como aquele por que foi penalizada a Somague, por decisão do Tribunal Constitucional, em favor da campanha do PSD em 2002, encabeçada por Durão Barroso.
Em suma, vai abrir-se caminho a mais corrupção.
Isto é tão mais intolerável quanto todos os partidos que entraram neste arranjinho - o meu incluido, para minha grande desolação - andavam até há bem pouco tempo a pretender que estavam empenhados no combate à corrupção.
Não estão - está demonstrado.
E não são só os partidos que não espanta, ou seja, PS, PSD e CDS/PP - os do habitual arco do Centrão. Um dos pretextos para este arranjinho foi, saliente-se, a necessidade do PCP encaixar milhões no "cash" das contribuições de militantes, simpatizantes e demais peixe que vier à Festa do Avante. E já percebemos em que modas paira, afinal, o Bloco de Esquerda, que até há uns dias atrás se aflautava como arauto moralista da luta contra a corrupção no nosso país.
Quero aqui deixar registado (já o fiz na TVI24, na segunda-feira passada) que se eu estivesse na AR, António José Seguro não se tinha levantado sozinho: eu teria votado com ele contra este acordo. Ele constitui um grave retrocesso relativamente à anterior regulação do financiamento dos partidos políticos que o PS, sob a direcção de Ferro Rodrigues, conseguiu impôr (e que Durão Barroso conseguiu que só entrasse em vigor depois de já estar de saída do governo, em 2005).
Aproveito para deixar já também aqui registada a minha visceral oposição à possibilidade de um Bloco Central, que se converteria num "fartar vilanagem", se os portugueses caissem na esparrela de desresponsabilizar o PS, desamarrando-o de ter de governar em maioria absoluta.
José Marques
Depois de em 2003, aumentarem o apoio estatal aos partidos, com o argumento de não ser transparente e seguro o dinheiro vivo vindo das contribuições privadas. Agora e com carácter de urgência aprova-se uma lei, que é um atentado á democracia e uma vergonha. Aumentam-se 55 vezes de uma forma sem transparência democrática e às escondidas. Subindo em mais de um milhão de euros — de 22.500 para 1.257.660 euros, sabendo que as receitas em dinheiro vivo não têm cheiro. Mas como mantiveram o aumento do financiamento público na lei de 2003. Assim, somaram dois aumentos contraditórios fazendo do Zé parvo.


De um momento para o outro e à socapa, tudo se altera com TODOS, os partidos a apoiar, a falta de clareza e como alguém diz (está aberto o leilão à corrupção). Vamos ver os reflexos na sociedade, no povo pagante. Foi pouco sério isto tudo e assim pela minha parte talvez … pela primeira vez na minha vida, não vou lá pôr o papelinho.


Tenho dito
José Marques
Na província de Hubei, na China , os funcionários públicos são obrigados a fumar. Quem não o fizer é multado.

A nova regulamentação determina o número de cigarros que devem ser consumidos e as marcas que devem ser compradas pelos funcionários públicos.

No final do ano, em toda a província, devem ser consumidos 230 mil maços de cigarros de marcas locais, com o intuito de impulsionar a economia.

“O regulamento irá impulsionar a economia local através do imposto sobre o cigarro”, explica um governante local ao Global Times.

Apesar da nova regulamentação incluir punição para aqueles que não obedecerem, ainda foram decretadas aplicação de outras multas. Alguns fumadores já foram ameaçados depois de serem encontrados restos de cigarros fabricados em outra província.

Na China há cerca de 350 milhões de fumadores, e cada ano morre cerca de 1 milhão de pessoas devido a doenças provocadas pelo tabaco.

José Marques
José Marques
Quer saber-se qual a razão da diferença de preços do produtor ao consumidor?
O Parlamento Europeu (PE) quer investigar abusos de poder por parte das grandes cadeias de supermercados, principalmente a razão da diferença de preços do produtor ao consumidor, com aumentos médios de cinco vezes mais, refere a Lusa.


Num relatório esta quinta-feira aprovado, em Estrasburgo, pelos deputados europeus, por 390 votos a favor, 112 contra e 71 abstenções, é pedido à Comissão Europeia para realizar rapidamente uma investigação sobre a repartição das margens de lucro na cadeia de produção e de comercialização, como «um primeiro passo para se promover a transparência nesta cadeia de abastecimento».

Os agricultores europeus recebiam aproximadamente metade do preço de venda a retalho dos géneros alimentícios há cinquenta anos e, hoje em dia, essa proporção desceu para níveis muito inferiores.

Os europarlamentares instam também todas as autoridades da concorrência, ao nível nacional e europeu, a investigarem e avaliarem os preços no consumo em toda a União Europeia (UE) e a determinarem a responsabilidade dos diversos operadores no aumento de preços no consumidor que, em média, são cinco vezes superiores ao preço no produtor, de acordo com o relatório.

Digo eu:

Vieram os grandes acabaram com os pequenos e com o comércio tradicional e agora ganham o que querem